Memórias e Educação
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
CONSIDERAÇÕES SOBRE O TEXTO “MÍDIA-EDUCAÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR: MAPEAMENTO CRÍTICO DOS TRABALHOS REALIZADOS NAS ESCOLAS DE ENSINO FUNDAMENTAL EM FLORIANÓPOLIS”
A
citação do autor de Belloni revela o quanto é imprescindível nesta sociedade do
conhecimento a utilização dos recursos midiáticos “(...) não há mídia que não possa
ser usada na escola. Posto que estão no mundo,e que são usadas no espaço
extra-escolar por alunos e professoras, deveria ser do interesse da escola
usá-las ou refletir junto aos alunos sobre o modo como as usamos. A integração entre
as tecnologias de informação e comunicação (TICs) e a educação deve se dar em duas
dimensões indissociáveis (BELLONI, 2005, p. 9): como ferramenta pedagógica e como
objeto de estudo”.
Vale lembrar também que não é
suficiente utilizar as mídias, visto a importância social que a escola tem na
formação dos cidadãos. Portanto duas colocações do autor sobre a utilização
delas em sala de aula merecem menção: a questão da abordagem do olhar da escola
sobre os temas midiáticos e da relação dialógica entre o que se produz e a
intencionalidade que o autor possui com seu texto. A escola além de usar
tecnologias não pode deixar esses critérios no esquecimento.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
CONTEXTUALIZANDO A MUDANÇA: DA TEORIA A PRÁTICA
Entre as ações que pretendo desenvolver está a reestruturação da forma
de execução do Projeto "Indios do Brasil", constante no material do
Programa Ler e Escrever 1º ano. Como os textos existentes lá são de
leitura do professor, programei levar as crianças ao Acessa da escola e
buscar outros que abordem o tema. Também dentre as atividades estão a
leitura de imagem e proposição de legenda, bem como a utilização do
desenho como forma de produção. Isto favorece o trabalho com o
computador e a internet pois viabiliza a execução destas tarefas com o
material disponível no ambiente virtual, além de postagens das produções
das crianças no blog da escola pra acesso dos familiares e dos outros
alunos de outras escolas que também estarão tratando do tema.
PROPOSTA DE TRABALHO COM TICS E O CURRICULO
O trabalho proposto “INDIOS DO BRASIL: PRESERVANDO HISTÓRIA PELAS TECNOLOGIAS” constitui
parte integrante das atividades que compreendem o currículo dentro do
Programa "Ler e Escrever". Algumas adaptações no que se refere a
procedimentos foram melhor direcionadas dentre elas a forma de
publicação das atividades desenvolvidas com utilização, por exemplo, do
programa HagaQue e o uso do Power Point.
Outro foco importante foi o pensamento sobre o trabalho já realizado em
anos anteriores sob o prisma das tecnologias. Isso significou reavaliar
a abordagem do professor visto que o foco do processo de
ensino-aprendizagem (povos indígenas) já estava constituído e haveria de
se pensar em oportunidades de ampliação da diversidade de tecnologias
disponíveis. Com relação ao currículo, a temática já é contemplada tanto
na proposta pedagógica quanto em sala (como dito anteriormente).
Tornou-se mais latente neste caso a reflexão sobre a importância de
ferramentas tecnológicas para sua constituição, atendendo assim as
especificidades dos alunos deste século.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
NAVEGANDO EM BUSCA DO CONCEITO DE HIPERTEXTO
Para imigrantes como eu no
mundo das tecnologias, a arte de navegar traça um paralelo entre as ações
executadas na busca da conceituação de hipertexto com a história das navegações
pelo mundo. O entrar e sair de links remete a acertivas (ou não) da rota, como
aconteceu também com o “achamento” do Brasil pelos portugueses. Neste caso o
encontro de outros links foi excelente complemento de informações da pesquisa.
Três descobertas valem menção neste espaço. A
primeira é variedade de links abertos a partir de uma determinada palavra:
textos, blogs, propagandas, sites comerciais de aprendizagem sobre informática,
dentre outros. É um verdadeiro “mar” de possibilidades as quais devem ser
selecionadas pelo usuário de acordo com sua necessidade. Este fator me faz
lembrar uma preocupação dos professores alfabetizadores quanto a uma das
habilidades a serem desenvolvidas no aluno: a leitura de seleção. Ora, a
internet passa a ser então apenas uma ferramenta a mais para este trabalho,
além de torná-lo prazeroso para nossos pequenos nativos do mundo das TICs.
O segundo fator refere-se à definição de hipertexto encontrada na Wikipédia e o
cuidado do leitor em não ater-se apenas ao primeiro texto que aparece na tela,
já que apesar de muito bem explicitado o assunto, para fins acadêmicos este
espaço de livre publicação em muitas universidades não é aceito como referência
bibliográfica.
O terceiro e último
comentário é uma somatória dos anteriores. Na página http:// www.slideshare.net é possível visualizar
inúmeras conceituações sobre hipertexto interessantíssimas e com referências
bibliográficas. A página parece o sumário de um livro.
As impressões do final desta
viagem ratificam a mensagem do poema de Quiroga Navegação à Devira (p. 87 da apostila deste curso). Deixo neste porto o convite aos colegas para
continuarmos a adentrar este oceano de informações sobre hipertexto.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Canteiros
Essa emblemática questão de formação do
educador remete-me a uma metáfora: a arte do cultivo.
De um lado estão os personagem principais: natureza
e vida, sempre renascendo. É neste
contexto que apresento minhas reflexões sobre as mudanças que as TICs provocam
na vida do professor.
A arte de revirar o solo, lançar a semente,
regar vem se modificando continuamente. A beleza do broto que rasga o seio da
terra só acontece a partir das mãos habilidosas do lavrador. Como professora
posso escolher o tipo de canteiro que pretendo cultivar e preparar minha própria colheita. Para isso preciso
selecionar a minha semente e adubá-la adequadamente o que remete ao pensamento
de Nóvoa, a exigência da competência de
organização e de compreensão do conhecimento.
Sempre ouvi minha avó dizer que existem pessoas
que tem mão para o plantio. Acho que
esses indivíduos sabem mesmo é utilizar sua experiência individual,
transformando-a em conhecimento através
da análise sistemática de suas práticas de trabalho, sejam eles individuais
e coletivos.
O professor em certos momentos se assemelha a
este lavrador muitas vezes estigmatizado na sociedade atual e que sabe muito
bem o valor do aprender a aprender
continuamente conforme as circunstâncias exigem.
Valente
se refere a arte de construção do
conhecimento descrevendo que o sucesso está em ser um caçador ativo da informação ou receptor-passivo.
Quer seja um professor ou lavrador devemos ressignificar
nossa aprendizagem continuamente sempre sob o prisma da teoria de fluxo, visto que na atualidade é impossível não aceitar a
inovação midiática como algo que pode produzir excelentes frutos.
Para Blikstein e Zuffo o principal argumento para o uso das TICs na construção do conhecimento é o fato de que o computador, as tecnologias digitais e a
Internet são revolucionários exatamente porque, sendo matéria-prima digital,
multiforme e de relativo baixo custo, podem ser reinventadas no quintal – onde seremos ao mesmo tempo produtores e consumidores.
Ceifar o conhecimento a partir dessas
ferramentas é então o centro deste desafio denominado formação de educador.
TICs: DESAFIOS DA ESCOLA E DO PROFESSOR
Uma
revolução acontece na sociedade atual e com ela uma avalanche de desafios
passam a vigorar no plano educacional, mais especificamente no espaço escolar e
na vida do professor.
Aprender
agora passa pela necessidade de se interelacionar com TICs aderindo assim as novas formas de
alfabetização.
Este novo mar a ser singrado requer, conforme
cita Pozo, novas competências cognitivas[1], permitindo ao cidadão selecionar
informações com criticidade, construindo assim um conhecimento provisório.
A
escola por sua vez, precisaria se reestruturar, o que para Pozo aconteceria
pela “gestão metacognitiva” mediatizada pelo educador, onde o aluno
desenvolveria competências como: aquisição, interpretação, análise, compreensão
e comunicação da informação.
Tarefa
de solução pouco imediatista, o uso das tecnologias para Biaconcini[2],
requer dois enfrentamentos mundiais: formação docente para utilizar TICs e “
concepção de currículo”.
Mas
qual barco escolher a tempestade chamada era da informação que adentra os
bancos escolares? A autora enfatiza a construção de projetos educacionais
envolvendo tecnologias.
Para
Monteiro[3]
escola e o professor devem ter o computador como ferramenta significativa para
o aluno produzir conhecimento.
Nesta
viagem já iniciada o professor precisa tomar leme e bússola ( as TICs),
acreditando que é possível chegar com seus alunos ao porto seguro da cidadania.
[1]Juan I.
Pozo refere-se aos navegantes das
tecnologias da informação em seu texto A
sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento, p.1.
[2] Maria E.
Biaconcini em entrevista ao Jornal do Professor afirma que o currículo deve ser
construído e cita o uso de blog como forma de registro de atividades realizadas
pelos alunos. P. 2
[3] Aneridis
Monteiro cita no texto Interfaces
digitais para a organização e representação do conhecimento, o uso de
blogs, fóruns, chats, PodCast e a webquest como ferramentas a serem utilizadas.
p. 2 e 3.
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