Para imigrantes como eu no
mundo das tecnologias, a arte de navegar traça um paralelo entre as ações
executadas na busca da conceituação de hipertexto com a história das navegações
pelo mundo. O entrar e sair de links remete a acertivas (ou não) da rota, como
aconteceu também com o “achamento” do Brasil pelos portugueses. Neste caso o
encontro de outros links foi excelente complemento de informações da pesquisa.
Três descobertas valem menção neste espaço. A
primeira é variedade de links abertos a partir de uma determinada palavra:
textos, blogs, propagandas, sites comerciais de aprendizagem sobre informática,
dentre outros. É um verdadeiro “mar” de possibilidades as quais devem ser
selecionadas pelo usuário de acordo com sua necessidade. Este fator me faz
lembrar uma preocupação dos professores alfabetizadores quanto a uma das
habilidades a serem desenvolvidas no aluno: a leitura de seleção. Ora, a
internet passa a ser então apenas uma ferramenta a mais para este trabalho,
além de torná-lo prazeroso para nossos pequenos nativos do mundo das TICs.
O segundo fator refere-se à definição de hipertexto encontrada na Wikipédia e o
cuidado do leitor em não ater-se apenas ao primeiro texto que aparece na tela,
já que apesar de muito bem explicitado o assunto, para fins acadêmicos este
espaço de livre publicação em muitas universidades não é aceito como referência
bibliográfica.
O terceiro e último
comentário é uma somatória dos anteriores. Na página http:// www.slideshare.net é possível visualizar
inúmeras conceituações sobre hipertexto interessantíssimas e com referências
bibliográficas. A página parece o sumário de um livro.
As impressões do final desta
viagem ratificam a mensagem do poema de Quiroga Navegação à Devira (p. 87 da apostila deste curso). Deixo neste porto o convite aos colegas para
continuarmos a adentrar este oceano de informações sobre hipertexto.
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